agosto 13, 2005

Marcas...

São as que me deixas-te marcadas,
no desalento de uma vida...
Foi sem mágoa que me abandonas-te,
sem pensares em ninguém, nem em ti...

E voltas tu agora?
Nem penses que regressas á minha vida,
ao meu santuário...
Fica no teu buraco,
nessa ilusão de felicidade...

Deixa-me com as cicatrizes,
com as Marcas de uma ilusão...
Tiraste-me os sonhos,
e voltas agora sem mais nem menos?!

Não és o meu princepe encantado,
já não és o meu guia...
Deixaste-me sozinha no deserto,
prestes a uma morte lenta...

Fui a degenerada,
a perdida,
a sofredora,
a maldita...

Mas já não o sou,
padeço de um grande amor...
Acompanhada por uma Alma grandiosa,
seguida de perto pela felicidade...

Aínda exibo as marcas,
da tua passagem pela minha alma...
A insegurança,
mas já não tenho medo...

Guarda as tuas ilúsões, que eu saro as minhas marcas.

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agosto 12, 2005

Sonhava...

Que tudo era possivel,
sem dúvidas, sem remorsos...
Que a vontade supera tudo,
com tempo, com sabedoria...

Que o perdão vale a pena,
remoer de nada nos serve...
Que tu existias,
algures neste universo...


E afinal o sonho tornou-se realidade.

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agosto 03, 2005

Podia...

Ter sido parte de qualquer destino,
mas escolhi o meu princepe...
Ser a senhora de mil mundos,
mas preferi o teu reino...

Ter mentido, enganado,
mas fiquei pela realidade...
Ter uma legião,
mas preferi o teu escudo...

Ter morrido, perdido,
mas preferi esperar por ti...
Ter-te rejeitado,
mas preferi amar-te...

Ter mil cores a sorrir para mim,
mas preferi aceitar o mundo, como ele é...
Ter desistido,
mas nunca te teria encontrado...

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