janeiro 27, 2005

Almas...

Hája em mim sonhos de marfim...
Luas de cetim...
Emana de ti um sentir enebriante...
Uma doce e gentil cegueira...

Alma de um ser iluminado,
perdida no tempo esquecida...
Desorientadas estão as almas,
de quem me espera na noite perdida...

Percorres tempos infinitos,
em busca de uma fé, de um ideal...
não sabes que aqui estamos,
nem que te esperamos...

És uma alma errante,
sofres o pavor de uma nova era...
Esperas e esperando,
percorres caminhos de dor...

Tu que na noite esperas...
Que recordas glorias passadas...
Tu que me chamas,
Que me esperas do outro lado...

Permite-me a divina felicidade,
de me ausentar por um dia...
De te esperar,
de te lembrar...

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