outubro 30, 2005

Saudosa...

Dos meus filhos,
Que não pari...
Das musicas,
Que jamais ouvi...

Das voltas,
Que não dei...
Das horas,
Que marquei...

Mas acima de tudo, dos meus filhos...

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outubro 27, 2005

És...

O meu doce perfume,
O meu aroma mais secreto...
És a minha vontade de ser,
O meu doce deleite...

És,o meu desejo a manter,
Por ti choro de alegria...
Sem medo de te perder,
Pois como posso estar?

És o meu gosto,o meu mais bem querer...

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outubro 20, 2005

Alma nossa...

No deserto de minha alma pernoitei,
Sem conhecer, sem saber...
E foi do nada que vos encontro,
Senhor meu, meu amado senhor...

Esta Alma que contigo partilho,
Pedaço de céu...
Sem azul, sem verde,
Sem caminho marcado...

Alma nossa que serena,
A mais longa das madrugadas...
A noite de todos os dias,
O dia de todas as noites...

Amado meu,
Que em minha Alma pernoitas...
Senhor, de minhas glórias,
De meus sonhos...

No meu corpo habita a nossa Alma...
Alma nossa, senhor meu...

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outubro 04, 2005

Amar...

Aqui, tenho escrito sobre algo que poderemos qualificar de Amor, no entanto nunca o qualifiquei, cataloguei, ou sequer o diferenciei...

Será o verbo Amar todo igual?

Será que colocamos tudo de nós, cada vez que amamos?

Teremos consciência do quanto Amamos?

Estas são questões, que raramente nos colocamos...

Sim, tenho amado muito...

Sim, amei com diferentes intencidades...

Não, ainda não Amei tudo...

Qual o meu Amor maior?

Qual me merece mais respeito e consideração?

Todos, de formas diferentes, em tempos diferentes...

Uma coisa tenho aprendido na estrada que percorri.


Nascemos, apenas para aprender a Amar...


Acreditem é o valor maior a atingir, seja em que vida fôr...


Sejam felizes, e tenham a coragem de Amar...

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outubro 01, 2005

serenidade...

Fui anoitecer no teu oàsis...
Acordei na tua lua,
Perdi o tempo,
E fiquei...

Deixaste-me permanecer...
Ficar sem hora,
Aninhar-me no teu regaço,
Sem pressa...

Começas-te a andar...
Estendeste-me a mão,
Apertas-te-me contra ti,
E ficas-te ...

Percorri estradas,
Caminhei só,
Deslumbrei o fim do mundo,
Conformei-me...

Mas havia outros caminhos,
outros percursos,
Outras marés,
Outras Luas...

Os mundos não eram todos iguais,
As pessoas não eram todas más,
Ainda coexistiam résteas de esperança,
Sopros de uma alma serena...

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